11 de julho de 2013

Why all this?




xXx

Cold, Cold.. so cold. 
Eyes, gestures, words, fire.

Distance, cold, cry and rain.

After a long time, coffe, movie...
Hands, fire!

The same fire.

Why?
I'll always keep asking this, anyway.

xXx

3 de julho de 2013

Ensinamentos: Justiça x Injustiça

Eu, Anna, organizando minha caixa de e-mails, recebi dentre um assunto particular, em 22/10/12, esse fato contado por um professor de Direito da UFMG e da Puc-MG, Bernardo Olive. A seguir, ele conta o fato de quando estudava na faculdade.

Vejo uma mensagem muito forte, ainda mais em relação à este grandioso momento que passamos no nosso país.Você que lê isto, retenha o que é bom.

“No começo do novo semestre este professor, que iria lecionar “Introdução ao Estudo do Direito”, entrou na sala e a primeira coisa que fez foi perguntar o nome de um aluno que estava sentado na primeira fila:
- Como te chamas?
- Me chamo João F., senhor.
- Saia de minha aula e não quero que voltes nunca mais! - gritou o desagradável professor.
Nosso amigo João (hoje, juiz aqui em Minas Gerais) estava desconcertado. Quando voltou a si, levantou-se rapidamente, recolheu suas coisas e saiu da sala.
Todos estávamos assustados e indignados, porém ninguém falou nada.
- Agora sim! - e perguntou o professor - para que servem as leis?
Seguíamos assustados porém, pouco a pouco, começamos a responder à sua pergunta:
- Para que haja uma ordem em nossa sociedade.
- Não! - respondia o professor.
- Para cumpri-las.
- Não!
- Para que as pessoas erradas paguem por seus atos.
- Não!!
- Será que ninguém sabe responder a esta pergunta?!
- Para que haja justiça - falou timidamente uma garota.
- Até que enfim! É isso... para que haja justiça. E agora, para que serve a justiça?
Todos começávamos a ficar incomodados pela atitude tão grosseira. Porém, seguíamos respondendo:
- Para salvaguardar os direitos humanos...
- Bem, que mais? - perguntava o professor.
- Para diferençar o certo do errado... Para premiar a quem faz o bem...
- Ok, não está mal porém... respondam a esta pergunta:
- Agi corretamente ao expulsar o João da sala de aula?
Todos ficamos calados, ninguém respondia.
- Quero uma resposta decidida e unânime!
- Não!!! - respondemos todos a uma só voz.
- Poderia dizer-se que cometi uma injustiça?
- Sim!!!
- E por que ninguém fez nada a respeito!?!
- Para que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para praticá-las?
- Cada um de vocês tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma injustiça.
- Todos. Não voltem a ficar calados, nunca mais!
- Vá buscar o João – disse o meu querido mestre.

Naquele dia recebi a lição mais prática no meu curso de Direito.
Quando não defendemos nossos direitos perdemos a dignidade e a dignidade não se negocia.



Se ficarmos calados ao presenciarmos injustiças praticadas com nossos semelhantes é possível que, quando esta injustiça ocorrer conosco, não haja mais ninguém para nos defender.”