26 de dezembro de 2010

O problema não é meu!

     Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Imaginou que no pacote poderia haver comida, ou outra coisa útil para o fazendeiro. Mas a descobrir que era uma ratoeira, ficou aterrorizado! Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:
     - Há uma ratoeira na casa, Uma ratoeira!
     - Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda, disse a galinha.
     - Desculpe-me Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranquilo que o senhor será lembrado nas minhas preces, disse o porco.
     - O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não, disse a vaca.
     Então o rato voltou para casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver oq ue havia pego. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher.
     O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que para alimentar alguém co febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu facão e foi providenciar o ingrediente principal. Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco. A mulher não melhorou a acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro, então, sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.
     Às vezes é assim que fazemos quando recebemos um pedido de intercessão, um encorajamento para visitar um campo missionário ou até um desafio para considerar o envio de uma contribuição em prol de um projeto. Como exemplo, a cada dia cresce o número de muçulmanos no mundo e ainda assim milhares de cristãos pensam que a evangelização deste povo não é  problema nosso. Enquanto isso, o mundo árabe faz um grande investimento para a islamização do Brasil, enviando centenas de "missionários", construindo mesquitas e trabalhando para ganhar o povo brasileiro para Alá.
     N próxima vez que você receber um pedido de intercessão, ou um outro desafio, e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma 'ratoeira' na casa, toda a 'fazenda' corre risco. As dificuldades dos cristãos de todo o mundo não podem ser consideradas como exclusivas deles. Todos fazemos parte de um único corpo: A Igreja de Cristo, onde cada parte depende da outra.




---------------------------------------------- // André Amaral. (Revista 'A Colheita' - Informativo do programa de adoção missionária, PAM. ANO VII - Número 35 - setembro/outubro - 2010)